Relendo minha lista de melhores livros lidos em 2016, vi que no ano passado eu falava do meu novo departamento e que os percalços da vida haviam me tirado o ânimo do jiu jitsu. As coisas mudaram. Neste ano de 2017, tenho muito a agradecer. Pela minha saúde e pela dos meus familiares e amigos; pelo meu trabalho (ah, eu mudei de departamento e cargo de novo); pelo jiu jitsu, que voltou com tudo e agora que ganhei a faixa roxa sigo no sonho de ser black belt antes dos 40 anos; pela minha primeira sobrinha, a Maria, que chegou com saúde alegrando a vida dos meus pais e da minha avó, que do alto de seus 85 conta com 2 filhos, 5 netos e 4 bisnetos. Por conhecer o Chile e retornar pela sexta vez consecutiva aos Estados Unidos (mesmo dizendo que não gosto dos EUA, conheci Miami). Por estarmos todos bem e vivos.
Em 2017, li muito sobre a desilusão da morte quando o destino nos prega uma peça em meio ao caos da natureza. Li bastante sobre histórias reais, de sobrevivência e como você chega à beira do abismo sem se dar conta de que está lá. Também li sobre pessoas e liderança (mas não resenhei).
Confesso que não li tanto quanto achei que leria. Li 18 livros, 4 a menos do que 2016. No meu novo departamento, descobri pessoas que assim como eu, gostam de ler e falar sobre livros. Isso me motivou a procurar novos títulos e reacendeu a necessidade de ler mais clássicos. Em um mundo onde as pessoas só falam de seriados norte americanos da modinha, encontrar pessoas que compartilham a literatura como modo de entretenimento faz um bem danado.
Segue a lista de melhores livros que li em 2017 (e assim como em 2016, Mo Yan entrou na minha lista):
- As Rãs – Mo Yan
- Na Natureza Selvagem – John Krakauer
- Deixado para Morrer – Beck Weathers
- Milagre nos Andes – Nando Parrado
- Para Educar Crianças Feministas – Chimamanda
Feliz Ano Novo. Vejo vocês lá.
Feliz 2018 e boas leituras!
Oi, Nelson! Pra você também 🙂