Brokeback Mountain

Autor: Annie Proulx
Editora: –
Ano: – 
Edição: – 
Páginas: –
Tradução: Guilherme Eddino
Original: Brokeback Mountain

IMG_20160513_171349
Brokeback Mountain foi publicado pela primeira vez em 1997 na revista The New Yorker. A autora estadunidense Annie Proulx ganhou vários prêmios ao longo da sua carreira, inclusive pelo conto Brokeback Mountain.

Há algo de poético em amar alguém e não poder ficar com ela. Seja por desencontros da vida, por platonismo ou apenas por timidez. Não estou sendo simplista em afirmar que sofrer por amor é puramente poesia, é mais do que isso. É a prova de que há algo muito maior a ser feito para que você encontre a plenitude.

Jack Twist e Ennis Del Mar se conheceram no verão de 1963 em Wyoming durante as atividades de pastoreio ao redor da montanha Brokeback. Ambos tinham menos de vinte anos e são os típicos caubóis do Texas. Em uma noite fria e após muito álcool, os dois começam a se envolver sexualmente, por iniciativa de Jack, mas correspondido por Ennis.

A imposição da heterossexualidade da sociedade norte americana daquela época é relatada através das conversas e da falta de coragem de assumirem-se publicamente. Ao longo de vinte anos, os dois seguem em seus encontros (furtivos, mas cheios de química e amor) no recanto que a montanha de Brokeback se tornou. Jack sempre tentou convencer Ennis que os dois dariam certos juntos, mas Ennis nunca assumiu o que sentia por completo.

A despedida era sempre a pior parte pois era quando Jack e Ennis sabiam que não teriam mais a montanha como cúmplice de sua história: “Quando a gente se separou depois de receber a grana eu tive uma dor no intestino tão forte que parei e tentei vomitar, pensei que tinha comido alguma coisa estragada naquele lugar em Dubois. Levei um ano pra perceber que era porque eu não devia ter deixado você sair de perto de mim. Mas já era bem, bem tarde.”

Infelizmente o final do livro é trágico (não muito diferente da homofobia de hoje em dia).

A adaptação cinematográfica feita por Ang Lee é bonita e retrata fielmente a história de Proulx.

Destaque:

[1] Havia algum espaço vazio entre o que ele conhecia e aquilo em que tentava acreditar, mas nada podia ser feito, pois se não tem jeito, deve-se aguentar.

Sobre carolinayji

Desde que me conheço por gente, há algumas décadas, sou eu.
Esta entrada foi publicada em Annie Proulx. ligação permanente.

Deixe uma Resposta

Preencha os seus detalhes abaixo ou clique num ícone para iniciar sessão:

Logótipo da WordPress.com

Está a comentar usando a sua conta WordPress.com Terminar Sessão /  Alterar )

Facebook photo

Está a comentar usando a sua conta Facebook Terminar Sessão /  Alterar )

Connecting to %s