O Grande Gatsby
Autor: F. Scott Fitzgerald
Editora: L&PM Pocket
Ano: 2011
Edição: 1
Páginas: 208
Original: The Great Gatsby
A história se passa em duas cidades: Nova Iorque e Long Island. É situada em 1922 e, após superar a Pequena Crise (1919-1921), retrata o período de prosperidade e loucura dos Estados Unidos, que em pouco tempo conheceriam a Crise de 1929. É narrada por Nick Carraway, corretor de ações e espectador que vira amigo de Gatsby no decorrer da trama.
Jay Gatsby é um milionário misterioso, anfitrião de festas luxuosas e com muita ostentação, que recebe centenas de conhecidos e desconhecidos em sua mansão, com o intuito de encontrar a pessoa por quem se apaixonou no passado, antes da Primeira Guerra Mundial. Muito se especula acerca da origem da fortuna de Gatsby, como por exemplo, a hipótese de ser contrabandista.
Um fato que me chamou a atenção foi a inveja despertada nas pessoas que frequentavam suas festas em relação à vasta biblioteca de Gatsby.
Apesar de Gatsby ser muito rico e estar sempre rodeado de pessoas e empregados, era muito solitário, e o que mais almejava era o amor.
Trata-se de uma história de amor, com um enredo simples, mas desenrolar complexo e um desfecho trágico. A mensagem que o final do livro traz, serve para refletir atualmente, mesmo quase cem anos depois. O autor retrata a hipocrisia e a falta de ética e moral que imperavam na alta sociedade norte-americana da década de 20. Uma trama amarrada com traições, relações por interesse e materialismo.
Esta é uma obra prima, e a mais conhecida de Fitzgerald. Uma curiosidade: o nome do autor foi dado em homenagem a um primo de sua avó, Francis Scott Key, autor de “The Star Spangled Banner”, (A Bandeira Estrelada), hino nacional dos Estados Unidos.
Destaque:
– Sempre que tiver vontade de criticar alguém – recomendou-me –, lembre primeiro que nem todas as pessoas do mundo tiveram as vantagens que você teve.
Ele não falou mais nada a respeito desse assunto, mas durante toda a vida nós sempre mantivemos um nível de relacionamento muito acima da média, embora guardássemos uma certa reserva com relação aos sentimentos; e eu compreendi que ele queria dizer muito mais do que as palavras significavam à primeira vista. Em consequência, sou inclinado a adiar meus julgamentos até conhecer melhor as pessoas, um hábito que me desvendou muitas naturezas interessantes, mas também fez com que eu me transformasse em vítima de um certo número de pessoas especializadas na arte de aborrecer os outros.”