O Sentido de um Fim
Autor: Julian Barnes
Editora: Rocco
Ano: 2012
Edição: 1
Páginas: 160
Original: The Sense of an Ending
Confesso que adquiri o livro por causa de seu título, o qual me chamou bastante a atenção. Após ler a sinopse do livro, permiti-me desejá-lo de fato. Tenho um quê de masoquista e gosto de padecer junto com o protagonista de romances que acho que farão me fazer sofrer e me debulhar em lágrimas.
A história é narrada por Tony Webster, um homem de 60 anos. Um dado acontecimento em sua vida o obriga a revisitar o passado: os tempos de escola, as amizades com Adrian, Alex e Colin e seu conturbado relacionamento com Verônica.
Em meio a essas lembranças, o narrador coloca em xeque a própria existência. O protagonista nos faz submergir em questões filosóficas como amor não correspondido, suicídio, e sobre a influência da memória, já que o que fazemos hoje pode refletir no futuro. No nosso ou no de terceiros.
Julian Barnes, aos 67 anos foi o escritor vencedor do “Man Booker Prize 2011”, o principal prêmio da literatura de língua inglesa, pela autoria do livro O Sentido de Um Fim.
Apesar de muito elogiado, devo confessar que este livro não foi um dos meus preferidos. Talvez não tenha maturidade ainda para entender, afinal, qual é o sentido de um fim.
Destaques:
[1] “O que você acaba lembrando nem sempre é a mesma coisa que viu.”
[2] “Nós vivemos com suposições fáceis, não é? Por exemplo, que a memória é igual a: eventos mais tempo. Mas é tudo muito mais complicado do que isso. Quem foi que disse que a memória é o que nós achávamos que tínhamos esquecido? E devia ser óbvio para nós que o tempo não age como um fixador, e sim como um solvente. Mas não é conveniente – não é útil – acreditar nisso; não nos ajuda a tocar nossas vidas; então nós simplesmente ignoramos.”